Com o maior acervo histórico e cultural da cidade, o antigo sobrado da Baronesa, atual Casa da Cultura, é datado de 1827. Com objetos do período colonial e pinturas de artistas renomados, a Casa da Cultura carrega a história e a cultura miguelense. Em 2010 foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Alagoas.

A Casa também abriga o Museu Histórico e Cultural Fernando Lopes, que valoriza e comunica a história, a cultura e os valores artísticos da cidade.

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Acesso gratuito, de segunda à sexta, das 8h às 18h.

A Igreja de Nossa Senhora do Ó, conhecida como Igreja Matriz, é um patrimônio histórico e religioso de São Miguel dos Campos. Construída como capela em 1683, foi doada aos carmelitas em 1735, que deram início à Igreja de Nossa Senhora do Ó. 

Hoje, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó, possuindo um acervo de imagens barrocas, é um dos principais pontos religiosos do Estado de Alagoas e dos devotos da padroeira.

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Acesso gratuito. Visita com agendamento.

Uma das mais antigas construções religiosas da cidade, a Igreja do Furado já foi cenário de conflitos históricos entre portugueses e holandeses. Construída no século XVII, foi apossada pelos holandeses e utilizada como esconderijo.

Em situações de perigo, historiadores relatam que os holandeses tinham como rota de fuga um túnel construído por trás do altar que desembocava nas margens do Rio São Miguel.

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Acesso restrito. Consulte o guia.

Mulher negra, empoderada, nascida em 1913, Nair da Albertina, como era conhecida, é considerada a guardiã da Taieira. Durante muito tempo comandou as manifestações conhecidas como Quilombo, Toré e esteve à frente do bloco carnavalesco Sinhazinha Flor.

O primeiro município a trazer a Taieira para Alagoas foi São Miguel dos Campos. Nair acrescentou elementos próprios da cultura miguelense à dança e se consagrou como grande figura da cultura alagoana.

O Totem fica no Centro Histórico da cidade.

As apresentações culturais do grupo das Taieiras de São Miguel dos Campos refletem a riqueza histórica do município. 

A Taieira é uma dança de cortejo, de cunho religioso e de origem africana, cujos participantes entoam cantigas religiosas e populares, dançando e tocando instrumentos de percussão. Eles, acompanham a festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e de São Benedito, santos padroeiros dos negros.

A Banda teve sua função reconhecida em 15 de janeiro de 2004 e recebeu o nome de grande música e compositor Miguelense Maestro Bráulio Pimentel.

Mantida pela Secretaria Municipal de Cultura, atualmente é comandada pela Luiz Carlos Paranhos e possui aproximadamente 45 integrantes. Os ensaios ocorrem no Anexo Cultural Douglas Apratto Tenório, onde também abriga a escola de Música Francisco e Abelardo Lopes.

Os primeiros povos a ocuparem a região de São Miguel dos Campos foram os índios caetés. Povos valentes, praticavam o ritual antropofágico e o sepultamento de seus mortos em vasos funerários feito de barro.

Ficaram conhecidos como Senembis (em tupi: calango verde) por viverem às margens do rio. Eram excelentes navegadores e grandes guerreiros. Cultivavam a agricultura, a pesca nos rios e lagoas e a caça na mata. 

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A estátua fica na entrada da cidade.

Nascida em São Miguel dos Campos, Alagoas, Ana Paula Rocha Lins, Mestra da Taieira Nair da Bertina, é a mais nova patrimônio vivo de Alagoas.

Sua carreira artística foi iniciada ainda quando era criança.

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Em 2001, passou a trabalhar como mentora de Arte e Cultura no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), onde conheceu o folguedo Taieira. De lá para cá, foram anos de muito trabalho em prol da cultura miguelense, alcançando o título de Mestra da Taieira Nair da Bertina e o mais recente título de Patrimônio Vivo de Alagoas.